terça-feira, 31 de janeiro de 2017

As Respostas de Joãozinho




Numa manhã de primavera, Joãozinho e sua mãe foram passear no parque da cidade.
Mamãe, olhando para o céu, exclamou: - Olhe Joãozinho, veja como está lindo o céu! As nuvens parecem lírios brancos num imenso lago azul!
- Está lindo mesmo! - disse Joãozinho - Mas eu acho que as nuvens parecem barquinhos de velas brancas. Veja aquelas, mãe, lá longe, tão pequeninas... Não parecem carneirinhos?
Dona Laura sorriu ante as comparações do filho. E concordou com ele, acrescentando: - Repare como o vento faz com que elas se movimentem...
- É que o vento é o pastor das ovelhinhas do céu, mãe! - concluiu o menino.
Dona Laura achou interessante a conclusão de Joãozinho. Os dois continuaram a caminhar pelas alamedas, admirando os canteiros cheios de flores.
- Ouça, mamãe! Ouça como canta o passarinho.
- É um bem-te-vi, filho. Repare como ele diz: "bem-te-vi"! "bem-te-vi"!
- Engraçado! Parece mesmo que ele está falando!
E os dois ficaram ouvindo o bem-te-vi cantar.
Apontando os canteiros cheios de flores, a mãe perguntou: - Quantas cores você pode contar ali, meu filho?
- Roxo, amarelo, azul, laranja... quatro, mamãe.
Dona Laura reclamou: - Falta ainda uma: a vermelha. Olhe aquela rosa do outro lado. Quantas coisas lindas estamos encontrando! Coisas que Deus criou.
- Mas como é Deus? ... Eu nunca vi Deus!
Naquele momento, um ventinho começou a soprar no parque, fazendo girar o cata-vento que Joãozinho havia acabado de comprar. Dona Laura perguntou: - Sente o vento, meu filho?
- Ora! Sinto, mamãe!
- Pode vê-lo?
- Não. - respondeu ele um pouco surpreso. - Nem eu, nem ninguém pode ver o vento.
Mamãe sorriu e continuou, com os olhos alegres:
- Mas você nota o que o vento faz?
- Claro! ... Ele balança as flores e as folhas, girou meu cata-vento. Está em todos os lugares.
Dona Laura comentou:
- É isto mesmo. Não podemos ver o vento, mas sabemos que ele está em toda parte e sentimos sempre a sua presença, logo...
Mamãe não completou a frase, pois Joãozinho, muito inteligente e muito esperto, disse depressa:
- Já sei! Já adivinhei tudo, a gente não vê Deus, não sabe como é... mas, a gente sabe que Ele é bom, que está em toda parte e que fez todas as coisas lindas que vimos hoje.
- Não só as que vimos hoje, mas muitas outras, que nos falam do amor e da proteção de Deus - acrescentou Dona Laura, toda comovida.
E Joãozinho, todo importante, concluiu:
- Ora, nós não precisamos ver Deus, para sabermos que Ele existe e nos ama muito, muito, não é mamãe?
Foi então que ele ouviu uma voz e olhando para trás, viu o pai, com quem haviam combinado de se encontrar no parque. Correu para abraçá-lo, e disse:
- Papai, hoje eu aprendi uma porção de coisas sobre Deus. Quer que eu conte?

(Fonte: Evangelização Infanto-Juvenil - Aliança Espírita Evangélica)


Estamos voltando!

Dezembro e janeiro são meses de recesso, nesse período aproveitamos para elaborar nosso programa, deveríamos descansar, mas o trabalho não para... Envolvidíssima com as atividades do ENEFE! Muitas atividades para planejar e recursos para preparar. Muito bom!

Fevereiro vem chegando e as atividades da evangelização recomeçam. Logo teremos novas postagens das aulas de 2017.

Já estava com saudades, e vocês?



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

REFLEXÃO E TRABALHO – EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

EVITE...

...abandonar a sala de aula ao longo do ano letivo.
Um dos aspectos da construção da confiança é a continuidade da tarefa pelo evangelizador. A rotatividade de evangelizadores em um ciclo dificulta esses vínculos.

...chegar à sala de aula depois da chegada dos alunos.

A antecedência na chegada possibilita a organização do aspecto físico e dos materiais, preparando o acolhimento aos evangelizandos, especialmente quando estão situados em faixa etária menor. A recepção das crianças e o contato com os pais são fundamentais para a construção dos vínculos de confiança.


...deixar a sala de aula sem evangelizador.

O evangelizador assume o compromisso pela segurança e integridade física do evangelizando no período da aula.


...usar roupas desconfortáveis que limitem suas ações em sala de aula.
A vestimenta do evangelizador exige bom-senso e reflete o respeito próprio, ao próximo e à tarefa que assumiu.


...realizar a aula sem a devida preparação dos materiais que serão usados.
O planejamento da aula requer também a preparação previa dos materiais. O improviso e a falta de organização acarretam desperdício de tempo.


...a ociosidade do evangelizando dentro da sala de aula.
Promova uma atividade extra na hipótese de que o programado tenha sido insuficiente, evitando a dispersão e o desinteresse.


...rotular os evangelizandos ou compará-los uns com os outros.
Criticas ou brincadeiras sobre determinados comportamentos podem reforçar na criança comportamentos inadequados.


...privilegiar qualquer evangelizando.
Os privilégios são armadilhas que todo evangelizador deve evitar. Os acordos estabelecidos em sala de aula são validos para todos, indiscriminadamente.


...combinar algo que não possa ser cumprido comprometendo o vínculo de confiança.
Os acordos realizados com os evangelizandos representam sérios compromissos que devem ser cumpridos. A confiança depende do exemplo dado pelo evangelizador.


...fazer pelo evangelizando aquilo que ele pode fazer sozinho.
Apontar caminhos e refletir em conjunto não implica fazer o que cabe ao evangelizando.


...a improvisação ou o despreparo, na hipótese de que a espiritualidade irá 
suprir sua dificuldade.

A espiritualidade apóia e acompanha todas as tarefas voltadas à prática da evangelização. Mas, o trabalho não admite transferência de responsabilidades. A qualidade da execução é compromisso dos que assumiram a tarefa no plano físico.


“(...) a especialidade da tarefa não se compraz com improvisações descabidas, tão logo a experiência aponte o melhor e o mais rendoso (...)” Bezerra de Menezes.



Fonte: Apostila –Reflexões sobre Evangelização Espírita - FEB